descrição
Disseste-me que a eternidade é de papel, com carateres pequenos como as tuas mãos, impressa a tinta e leves rasuras, tecido frágil após a queda na bicicleta que se desprendeu da curva.
Disseste-me que a felicidade se escreve com os teus dedos e se lê pelos meus olhos enquanto centenas de pessoas tropeçam no asfalto dos dias à espera do esquecimento dos versos.
Tudo me disseste… em quase tudo acreditei… Acaso saberemos nós a medida certa do corpo algures entre a explosão do sangue e a erosão do coração?