descrição
Começou a escrever o seu silêncio e, por cada cigarro aceso, um girassol morria a grande velocidade, diluindo-se no tempo que lhe matou a semente. Passou a estremecer no papel, na sombra da tinta e em todos os mundos que inventava imitando a fórmula com que amava, já mal iluminado, pelas entranhas do seu edifício, algures nos intervalos das telhas e dos precipícios do poema. Sozinho. Ali… onde já nem o pó faz morada.