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Vivemos tempos em que as páginas dos jornais substituíram as banalidades do dia a dia pela mais horrenda criação do ser humano: a guerra. A roubos, fraudes, esquemas, jogos políticos juntam-se, nas parangonas diárias, bombardeamentos, fugas sem destino, sofrimento e morte…
É neste contexto que a imagem captada no metro de Londres me parece fazer ainda mais sentido: aquele cãozito alheia-se do sangue que escorre das mãos de papel do seu companheiro de viagem como que dizendo “entre nós, animais irracionais, tal seria definitivamente impossível…”. E eu, por mais que queira contestar, acabo reconhecendo-lhe razão…