descrição
És tu a menina dada à insónia com vestido de cor azul, tu que me estendes a mão para uma nova latitude, ali, onde cada olhar é asa deitada sobre a cidade e as gentes, esse imenso degrau onde cabe a ternura de séculos a desprender o tempo e o embaraço simples de uma estrela que, mesmo de dia, sorri enquanto escala os telhados do céu; e eu, deste lado do poema, não te peço perdão – antes um lugar a teu lado no coração da viagem.