descrição
Com o corpo cansado, traz a viagem perdida nos confins do olhar, receia que o mundo desabe se pedalar até ao céu por isso despede a bicicleta para não falhar a viagem. Sim, as mãos pressentem a vontade do vento e a que velocidade se faz o voo dos pássaros, sim, as mãos sabem e ficam vermelhas à espera de um verso perfeito, de uma chuva de flores ou de um beijo que não acontece, sim, as mãos tudo adivinham, tudo, exceto que o amor não se lê nas cartas e aqueles que amam habitam o centro sísmico do mundo.