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É a D. Catarina, uma vez mais. Para além da nostalgia que assola os antigos bairros dessa Lisboa, onde agora as referências são só as ruelas e casas despidas dos típicos lisboetas, encontrei esta enorme melancolia no olhar da D. Catarina. Saudade do Ti Zé e da D. Francisca que viviam mesmo em frente, do Tó Meleiro que enchia o ar com acordes da guitarra portuguesa ao entardecer, e de muitos outros que se foram, não sabe para onde. Por detrás do postigo da sua porta perscruta o fundo da rua, talvez na esperança de que voltem os velhos tempos