descrição
Não sou vermelha, nem garbosa
Não tenho o aroma de uma rosa
Nasci selvagem
Sou feita de mil asinhas brancas de liberdade
Não interessa quem sou
Não interessa a minha cor
Não interessa o meu aroma
Não interessa onde nasci
Não interessa o meu género
Mas se é isto que te interessa
Sou do género igualdade
Nasci selvagem
Sou feita de mil asinhas brancas de liberdade
Olhas-me e sou frágil
Mas é nessa fragilidade que sou forte
Não são redes ou arames que me travam
Por quem sou lutarei até à morte
Ninguém me disse que ser flor era fácil
Tenho orgulho em quem sou,
Sei de onde vim e pra onde vou
Nasci Selvagem
Sou feita de mil asinhas brancas de liberdade