descrição
Vinham numa estrada de margaridas, vinham devagar porque as pressas
sempre os atrasam, cismavam outonos no espanto de frutos maduros que a boca
há de secar, traziam brisas que tocavam com ambas as mãos e naquela desordenada geografia, extinguiram milhas e o vicejar dos instantes. E, assim, de um lado para o outro, tornaram-se mãe, filho e todos os silêncios… sem
pressas que as urgências sempre atrasam.