descrição
Sei de uma imagem a percorrer os labirintos do olhar, imagem-precipício, ali tão próximo da queda onde arriscámos caminhos e outras tantas loucuras. Às vezes penso que o espanto é maior do que a boca e que todo eu consigo caber numa gota de orvalho no final de cada noite, outras vezes julgo que o teu nome é aquele poema que escrevi depois de inventar todas as palavras, mas o único que aprendi é que o coração não cabe no verso e o amor, como o tempo, não pertence a ninguém.