descrição
Mostra-me que não são desertos
os lugares de ontem
quando te aflorarem pétalas no lugar das mãos
Mostra-me que não são ocasionais
os tempos futuros
quando se eternizarem todos os jardins
na minha boca
Mostra-me como se juntam todos os grãos d’oiro
com que esculpiste um sonho ainda vivo
mas por desvendar no meu corpo
Mostra-me o infinito no teu olhar
quando eu por aí me esquecer
que fui um marco na divisão do tempo
E não esqueças…
Quando florirem de novo as orquídeas brancas
e eu me sumir por dentro dos teus olhos
leva-me contigo a ver o mar
ÔNIX/dm