descrição
Entre ti e o fim de tarde, a luz que te transpira. Pareces cansada, cara estreita e dedos magros, inerte como o sonho que se transveste de silêncio na hora de rondar as escadas de pedra. Chamo por ti como a mim mesmo, então menino, bibe de escola e pele ainda sem barba; chamo por ti e acenas vagamente, a mão aberta sobre a memória, admitindo todo o ar, esse ar que já te não respira. Sim, é tempo de morrer e de o dizer, mesmo que sem palavras.