descrição
Às vezes levanto-me com 18 anos. Tempo quente, tempo-estio, tempo a amanhecer devagar por entre as ramagens do cedro que, sem bússola, não esquece o lado de onde sopra o vento.
Às vezes levanto-me com 18 anos. Um livro reabre as páginas, essas raízes de sol pela sombra a despir peitos femininos por entre a voz sem idade dos rapazes...
E eu a chamar as palavras como a um poema, sílaba a sílaba, de olhos fechados e sem fazer ruído...