descrição
De todas as cartas em que me foste, guardo uma, somente uma, sem selo ou remetente. Cheira à tua saliva e preserva a textura do teu sangue no calor das palavras frias que menstruam a boca: “nenhum corpo se alimenta apenas de versos e até a eternidade já sabe o que é morrer.”
Foi então que aprendi a escrever... para te aprender a perder.